Acabou de comprar seu carro e está pesquisando um tipo de proteção veicular? Nesse artigo, vamos ajuda-lo a tomar essa decisão, apontando as diferenças entre as associações e as empresas de seguro. Qual delas sai mais barata no fim do mês? As duas opções oferecem as mesmas garantias? Dá para confiar nas associações de proteção veicular? Como é o processo de adesão?
O aumento dos incidentes envolvendo veículos – dentro e fora do trânsito – refletem a importância de ter seu bem protegido, independentemente de onde ou com quem ele esteja. Afinal, trata-se de um alto investimento, que exige um cuidado a mais de seu proprietário. Quer entender mais sobre esse assunto? Continue a leitura.
Roubo e furto de carros no Brasil: entenda o panorama
Apesar da pandemia e, com ela, o isolamento físico, o número de crimes como roubo e furto de carros não diminuiu. De acordo com o UOL, o atendimento relacionado a essas ocorrências registrou um aumento de 7,65%, ainda em março.
Em 2019, mais de 150 mil boletins de ocorrências de roubo de carro foram registrados em todo o país, enquanto o de furto é ainda maior: passa dos 178 mil. São Paulo, Rio de Janeiro e Pernambuco são os primeiros nesse ranking desanimador. Os dados reforçam a importância de manter um veículo protegido contra a ação criminosa e/ou eventuais problemas que possam lhe ocorrer.
Você sabe o que é proteção veicular?
A proteção se dá por meio da associação entre proprietários de veículos. Ao assinar um contrato de adesão, o interessado se torna um associado e passa a fazer parte do sistema de rateio. A verba arrecadada é destinada a um fundo e, quando ocorre algum incidente, o custo é pago com esse dinheiro.
Diferente do que muitos acreditam, as associações não nasceram como “um braço” do seguro auto. Na verdade, foi uma iniciativa de caminhoneiros de Minas Gerais que se juntaram para ajudar uns aos outros em casos de sinistros, nos anos 80. Desde então, a alternativa se popularizou e se consolidou no mercado.
Proteção veicular e seguro automotivo: quais são as diferenças?
Para começar, o primeiro atua através de associações cooperativas e não tem fins lucrativos, ou seja, os clientes são pessoas que se juntam para dividir as despesas e proteger seus veículos. Isso torna a proteção veicular mais acessível que o seguro. Este, como o próprio nome já diz, é vendido por empresas seguradoras com seus respectivos interesses.
Adesão
As seguradoras avaliam o perfil do dono do veículo. Tal análise pode incluir: se ele é o único condutor, onde mora, para quais finalidades usa o carro (trabalho, lazer etc.). Já no caso da proteção veicular, a avaliação é feita baseada no ano e no modelo do veículo. A partir desse processo, é que o interessado paga uma taxa e assina o contrato de adesão. Além desse investimento, há apenas a mensalidade, que varia de acordo com os eventuais incidentes e prejuízos.
Garantia
Ao optar pelo seguro e fechar o acordo, o segurado recebe a apólice, que é o documento que descreve seus direitos e deveres como tal. Já na proteção veicular, o documento que faz esse papel é o contrato de adesão, o qual aborda, igualmente, as responsabilidades do associado.
Cobertura
Nisso, as duas modalidades são praticamente iguais. Em geral, ambas oferecem a mesma cobertura, que consiste em proteção contra roubo, furto, colisões, sinistros etc., podendo oferecer serviços adicionais, como reboque, assistência, entre outros.
Por que escolher a proteção veicular?
O primeiro fator a considerar são as preferências do proprietário do veículo. Para ajudar nessa decisão, selecionamos as principais vantagens de optar pela proteção veicular para seu carro. Confira a seguir.
Economia
Considerando que as despesas são compartilhadas entre os associados, a proteção veicular oferece um melhor custo-benefício, sendo que as garantias são similares às do seguro. Os custos desse último costumam ser maiores, independente da seguradora responsável.
Flexibilidade
Para ter a proteção do seu veículo, é necessário apenas o contrato de adesão e o pagamento da taxa, ficando protegido instantaneamente. Um processo rápido e menos burocrático.
Cobertura legalizada e fiscalizada
Todas as associações registradas têm seus direitos e responsabilidades amparados pelo Código Civil Brasileiro e a Constituição Federal. Além disso, algumas delas são filiadas à Agência de Autorregulamentação das Entidades de Autogestão de Planos de Proteção Contra Riscos Patrimoniais – AAAPV, órgão responsável por monitorar associações no país. Cabe ao interessado pesquisar bastante e identificar qual empresa atende a sua necessidade.
Como contratar o serviço de proteção veicular?
Decidiu contratar a proteção para seu veículo? Então, atente-se às dicas abaixo para que seu processo aconteça da melhor maneira possível.
Passo 1: escolha a associação
Se foi indicação de um colega, aproveite para pedir seu feedback sobre o trabalho da associação. Você também pode pesquisar na internet e checar a reputação, se possui reclamações registradas nas redes sociais e como funciona o atendimento em caso de sinistro.
Passo 2: entre em contato
Após escolher a associação, entre em contato com ela para saber uma média de valor das mensalidades e a taxa de adesão. Nesse momento será agendada a vistoria do seu veículo.
Passo 3: assine o contrato de adesão
Esse passo é o mais importante, pois é ele que inicia e concretiza a relação do interessado com a associação. Ainda que o consultor lhe explique como tudo funciona, leia todo o contrato e só assine depois de tirar todas as dúvidas. Depois, é só usufruir dos benefícios e aproveitar seu carro, ao lado de sua família.
Optar pela proteção veicular é uma forma de manter seu veículo protegido por um preço mais acessível. As associações de proteção veicular vêm crescendo e ganhando destaque considerável, comprovando sua credibilidade e qualidade. A insegurança e o próprio trânsito são alguns dos fatores que tornam indispensável a contratação de um serviço como esse.
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