por Anna Paula Lemos
A partir do momento que você decide adquirir um veículo, seja ele seu primeiro ou uma troca do que você já tenha, a dúvida é geral: qual é a melhor forma de pagá-lo?
Para aqueles que não podem comprar à vista, a dúvida ainda vira preocupação ao escolher o tipo de crédito ideal. Afinal, qual é mais vantajoso: consórcio ou financiamento? A resposta vai depender muito do seu caso. Mas antes disso, vamos entender como cada um funciona.
O financiamento consiste em uma contratação diretamente entre a pessoa e o banco, assim como um empréstimo pessoal. O financiador se compromete em pagar uma parcela mensal e recebe o valor exato do veículo no fim do período pré-estabelecido. Nessa opção o veículo pode ser adquirido logo que o financiamento é aprovado, porém, ela possui cobrança de taxa de juros que varia de acordo com a instituição financeira, além de ser cobrado um valor de entrada.
Já a base do consórcio é a formação de um grupo interessado em adquirir o mesmo bem, onde cada pessoa contribui com uma cota mensalmente, formando um fundo comum. A cada mês esse fundo é usado para sortear cartas de crédito entre os participantes do consórcio. Dessa forma, ao fim do período, todos integrantes serão contemplados.
Para agilizar o recebimento da carta, é possível fazer um lance oferecendo uma quantia. A pessoa que oferecer o lance mais alto é quem levará a carta de crédito naquele mês, e quem optar por não dar o lance, apenas arca com sua parcela mensal e conta com a sorte esperando sua vez no sorteio. Ainda que você tenha sido contemplado nos primeiros meses, é obrigatório o pagamento do restante das parcelas, sujeito a negativação do nome.
No consórcio não é cobrado juro, porém são cobradas algumas taxas, como a administrativa que é incidente sobre o valor total do veículo que serve para remunerar a administradora e proteger o grupo no caso de desistência ou inadimplência de participantes.
Tomemos alguns exemplos
- Uma simulação de financiamento feita pelo banco Itaú, um veículo de R$30.000,00 ofereceu as seguintes condições:
60 x R$536,67 + entrada de R$9.000,00
Taxa de juros: 1,46% ao mês/19% ao ano
Sendo assim, o valor total a ser pago seria de R$41.200,20.
- Enquanto um consórcio pelo Santander apresentou, para um veículo no mesmo valor, a proposta abaixo:
60 x R$600,12 (sem entrada)
Taxa de administração: 14% e fundo reserva de 3,5% sobre o valor da carta
Sendo assim, o valor total a ser pago seria de R$ 36.007,20.
Existem vantagens e desvantagens em cada uma das alternativas. Um fator que deve ser levado em conta na hora de escolher entre elas é o tempo que você tem para adquirir seu carro. Caso você precise imediatamente, o financiamento pode ser a melhor opção. Porém, se você não tem pressa, o consórcio acaba sendo a melhor alternativa.
Além do prazo, se atente também às taxas cobradas, ao valor exigido como entrada e faça sempre várias simulações para ter certeza da quantia que será paga até o final em todos os casos.
Independente de qual das opções te ajude melhor você precisa levar em conta a importância de proteger seu patrimônio depois de passar por todo esse processo e finalmente conquistá-lo. E além de te ajudar com as dicas acima, a Magna pode te ajudar nessa proteção também. Afinal, proteger suas conquistas é o nosso propósito.
(FONTES: Icarros/Santander/Serasa)